segunda-feira, 18 de julho de 2011

Itália e Suiça: Milão

Sempre achei que se uma pessoa não fosse modelo, estilista ou muito muito rica, não teria nada para fazer em Milão. Eu estava absolutamente errada!

Milão é daquelas cidades que te conquista logo de cara - charmosa e extremamente acolhedora, e para conhecê-la nada mais apropriado do que sair caminhando a pé por suas ruas, ou então de bicicleta.

O hotel que fiquei hospedada está localizado na Corso Garibaldi 84 - Carlyle Brera

Além de estrategicamente bem localizado, próximo dos principais pontos turísticos de Milão, nesta rua, tem vários restaurantes, barzinhos e uma sorveteria de enlouquecer -  a Ice Boud onde perde-se um tempo para escolher um sabor, dentre tantas opções.
Ainda na Garibaldi tem uma bakeri, a Princi, onde pode-se comer focaccias maravilhosas, sanduiches e doces inesquecíveis, e para jantar, nada como a irreverência e simpatia do garçom Alfredo e a bela cozinha do Lo Strapuntino (o Super Linguini e o Ossobuco de vitela com risoto são de comer rezando).


Deixando a gastronomia de lado... vamos aos imperdíveis passeios:
Saindo a pé pela Corso Garibaldi pega-se a Via Statuto e em seguida a Solferino...

...só um parenteses voltando para comida...
Nesta via Solferino tem uma frutaria de enlouquecer qualquer ser que a precie a boa comida.
É uma profusão de cores, sabores, e tipos de tomates, abobrinhas, bananas, morangos, amoras e etc...

Voltando ao passeio: da Solferino entra-se na Via Brera onde valeu a pena dar uma olhada rápida no Palácio de Brera: Pinacoteca, Universidade e mais algumas esculturas.  O Palácio deixa muito a desejar em termos de conservação (paredes descascadas e pixadas), o que é bonito mesmo é o seu pátio.

Seguindo pega-se a Via Verdi chega-se a Piazza Scala.  Tem que respirar fundo antes de entrar na galeria Vitorio Emanuele.

A beleza arquitetônica, as pinturas nas paredes, o chão e a iluminação da galeria é de deixar qualquer um extasiado.  Divide-se o espaço de seus corredores com muitos turistas assim como com restauradores que trabalham na reforma do piso.

Outro aspecto que deixa qualquer um chocado é o preço praticado pelas lojinhas Gucci, Prada e cia.  O conselho é olhar para o alto e para chão, nunca para os lados...


A direita da galeria fica localizado o Teatro Scala.  Valeu a pena pagar o valor de 5 euros por pessoa para conhecer o museu do teatro e sentir sua importância no cenário artístico mundial.  Subindo as escadas internas do teatro há uma série de cartazes de óperas que já foram montadas por lá.


Do outro lado da galeria está a Catedral na praça Duomo.  Qualquer coisa que se diga será quase um desrespeito em relação à sua magnitude e imponência. Ao olhar para a Catedral, não dá para conter a emoção e as lágrimas vêem aos olhos.

O lado B da praça da catedral, são os insuportáveis ambulantes que ficam colocando milho nas mãos dos turistas para alimentar os zilhões de pombos e ainda têm a coragem de cobrar 2,50 euros por pessoa

Cabe mais dois lugares que valem muito a pena serem conhecidos:

Castelo Sforzesco, nem tanto pelo castelo (pois é tão lindo quanto qualquer castelo deve ser), mas sim pelo comportamento inusitados das pessoas ao redor do chafariz na frente da entrada do Castelo.

No calor de Milão as pessoas tiram os sapatos, blusas e mais o que dá para ser retirado e entram no chafariz para se refrescar

Outro lugar bacana foi a  Arena onde rolam uns shows, atualmente está acontecendo um festival de jazz ao ar livre.

Sinceramente, deveria ter reservado mais uns dois dias em Milão -  1 dia foi muito pouco.

 

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